pedofilia
1.1) Análise sobre a pedofilia e quem a comete:
Segundo Carvalho (2011), a pedofilia é caracterizada como um transtorno de personalidade, denominado de parafilia, que leva certas pessoas a optarem pela atividade sexual com crianças e adolescentes, este distúrbio deve ser identificado e tratado por profissionais competentes, uma vez que o doente não se dá conta de sua atividade ilícita, entendendo ser normal seu envolvimento emocional com esses menores, este pedófilo é uma pessoa aparentemente normal, inserido na sociedade e costuma ser “uma pessoa acima de qualquer suspeita”. Esta doença mental se caracteriza de diversas formas que vai desde o aliciamento de incapaz, até a consumação do ato sexual propriamente dito, passando por um acervo bastante vasto de imagens e vídeos de suas vítimas. Tal crime se enquadra judicialmente como estupro de vulnerável, previsto no Código Penal artigo 217-A, com pena de 8 a 15 anos de reclusão. É possível analisar o comportamento do pedófilo através de dados do departamento de justiça dos Estados Unidos que aponta que a grande parte dos autores premeditam suas ações, compreendendo que está agindo fora da lei, mas racionaliza seu comportamento convencendo-o de que ao praticar o ato não comete um crime. Existem os Abusadores (atos discretos utilizando-se caricias, a vítima não se sente violentada) e Molestadores (sendo mais invasivos, menos discretos, este pratica o ato sexual), portanto há vários tipos de molestadores que podem ser citados e classificados de acordo com Serafim, Saffi, Rigonatti et al. (2009), deste modo:
• Molestador Situacional:
É aquele que não tem a criança como um objeto central de sua fantasia, logo não pode ser diagnosticado como pedófilo.
• Molestador Situacional Regredido:
De acordo com alguns autores, o indivíduo com este perfil encontra-se em um estado de vivências intensas de estresse, e para sentir-se bem e seguro, passa a interagir com pessoas tão fragilizadas quanto