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OS JOGADORES QUE NÃO ESQUECERAM DE OLHAR PARA TRÁS.
O que têm em comum os pentacampeões Ronaldo, Rivaldo, Cafu e Roberto Carlos? Como a maioria dos jogadores de futebol, os quatro tiveram uma infância pobre, mas graças ao talento , à perseverança e muita força de vontade, cresceram profissional e socialmente, como poucos.
Hoje, consagrados em todo o mundo, os quatro heróis voltaram aos seus lugares de origem para abraçarem os amigos que acompanharam de perto sua trajetória de luta e torceram de longe pela sua vitória.
Ao invés de esquecerem o passado triste, e só pensar nas glórias que ainda virão, eles resolveram alegrar o presente de quem não teve a mesma sorte e nem as mesmas histórias de sucesso para contar.
Como forma de retribuição, resolveram, cada um a seu modo, investir em projetos sociais que proporcionem aos moradores de seus bairros oportunidades por melhores condições de vida.
RONALDO: LEVANDO ALEGRIA PARA QUEM SÓ TEM ESPERANÇA Na Rua General César Obino, em Bento Ribeiro, onde Ronaldo "Fenômeno" nasceu e viveu até os 17 anos, a família e os vizinhos relembram os casos do garoto que pulava a linha do trem para treinar. Mas o coração de Ronaldo não ficou só restrito ao bairro.
Quando, em julho de 1999, visitou pela primeira vez o Hospital do Câncer, Ronaldo se sentiu tocado com a luta pela vida daquelas crianças que também tinham a cabeça raspada como ele, só que por um motivo mais doloroso: elas passavam por um tratamento de quimioterapia.
Como nada acontece por acaso, a cabeça raspada de Ronaldinho foi o elo de ligação entre ele e as crianças do Inca.
Daí em diante, Ronaldo passou a ser mais do que um ídolo para aquelas crianças. Tornou-se um benfeitor do Instituto. Financiou a construção do consultório odontológico e agora doou para o Inca o prêmio ganho pelo título.
O desafio do jogador que lutou durante dois anos pela recuperação de seu joelho, sem saber se teria condições de um