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É o maior cervídeo sul-americano, podendo pesar até 125 kg e ter até 127 cm de altura. Os machos são um pouco maiores que as fêmeas e possuem chifres ramificados. Os cascos são longos e podem se abrir até cerca de 10 cm, graças à presença de uma membrana interdigital, o que é uma adaptação ao deslocamento em ambientes inundados. Apesar de ser um ruminante, seu sistema digestório é menos especializado na digestão de celulose. É preferencialmente solitário e diurno, e seus predadores são a onça-pintada (Panthera onca) e a onça-parda (Puma concolor). Sua dieta constitui-se principalmente de plantas aquáticas. A gestação dura entre 251 e 271 dias, e as fêmeas dão à luz um filhote por vez. (leia mais)
O cervo-do-pantanal foi descrito por Johann Karl Wilhelm Illiger, em 1815, inicialmente no gênero Cervus.3 O gênero Blastocerus só foi descrito em 1844, por Johann Andreas Wagner, e é monotípico.3
Estudos moleculares corroboram o monofiletismo da espécie e do gênero e a colocam como grupo-irmão de um clado contendo Mazama gouazoubira e Hippocamelus antisensis.7 6 Entretanto, dados de morfometria de crânio, colocam o cervo-do-pantanal como mais próximo do veado-campeiro (Ozoteceros bezoarticus).8
Os cervídeos surgiram na Ásia e chegaram à América do Sul provavelmente pelo estreito de Bering, durante o início do Plioceno. O cervo-do-pantanal existe no Pantanal desde o Pleistoceno, sendo que na Argentina, por exemplo, ele não foi encontrado antes do início do Holoceno.9 Márquez e