Pedimentos e pediplano
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL GOIANO – CÂMPUS CERES
PEDIMENTO E PEDIPLANO
JANAINA BATISTA
JULIO CASTRO
LÁZARO ANTONIO
VALTER MARQUES
Orientador
CERES, GO
OUTUBRO/2013
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL GOIANO – CÂMPUS CERES
CURSO DE AGRONOMIA
JANAINA BATISTA
JULIO CASTRO
LÁZARO ANTONIO
PEDIMENTO E PEDIPLANO
CERES, GO
OUTUBRO / 2013
INTRODUÇÃO
Os modelos de pedimentação e pediplanação surgiram na década de 50, tendo como principal precursor Lester C. King, na época professor da Universidade de Natal na África do Sul. Após alguns anos de observações dos processos de enculturação das paisagens áridas e semi-áridas do continente africano, King propôs um modelo deevolução o qual acreditou ser aplicável a qualquer região do planeta. Após a Segunda Guerra Mundial, desenvolveu a idéia do ciclo semi-árido e da junção de pedimentos individuais para criar pediplanos. As extensas superfícies horizontais ou aplainadas, de maior dimensão na região central do Brasil, geneticamente não estão associadas ao clima úmido atual. Suas formações superficiais, caracterizadas por seqüências concrecionais, denominadas de bancadas ferruginosas ou detríticas, encontram-se vinculadas a efeitos paleoclimáticos. Tanto a fisionomia do relevo quanto os depósitos correlativos se justificam por processos morfoclimáticos pretéritos, cujo material desagregado, que capeia tais aplainamentos, resulta de um clima agressivo, ou mais especificamente, de um clima seco, árido ou semi-árido.
Para compreender tais processos, deve-se considerar um clima seco, onde o efeito da variação da temperatura (alta temperatura durante o dia e baixa à noite) é responsável pela desagregação mecânica das rochas (termoclastia), cujo alvo principal são as saliências topográficas das vertentes, que vão