Pedagogos em diferentes espaços
Titulo = Alfabetização de Deficientes Auditivos
Objetivo =
Descrever como deve ser o procedimento pedagógico ao receber um aluno com deficiência auditiva em uma escola regular.
Justificativa =
Compreender o processo que leva a alfabetização do deficiente auditivo.
Introdução =
É preciso levar em conta que cada indivíduo é um ser único, tem características próprias, tem suas capacidades e dificuldades, e o professor precisa conhecer cada um para poder intervir de maneira significativa no seu aprendizado. Ele precisa estar de coração e mente aberta e disposto a aceitar todos os seus alunos, interagindo com carinho e atenção, mostrando-lhes que são valiosos e capazes, assim o processo ensino-aprendizagem se tornará mais fácil e prazeroso. Uma criança surda exige maior dedicação do professor, pois pode tornar-se agressiva, egocêntrica, isolada, tímida, se não for atendida e/ou orientada. Surdez não é doença, os surdos têm especificidades próprias de sua cultura.
Desenvolvimento =
A Língua de Sinais é o recurso à comunidade surda na aquisição da linguagem e no acesso ao conhecimento, sendo considerada a primeira língua dos surdos e a Língua Portuguesa a segunda.
É relevante que o professor também conheça e domine a Língua de Sinais, para que possa ensiná-la, com mais eficiência, e que as escolas tenham intérpretes de LIBRAS nas salas de aula com alunos surdos. A ausência de comunicação entre o professor e os alunos, e deste com os colegas, traz vários problemas e o maior deles é a falta de interação. Daí a importância da Língua de Sinais, que deve ser dominada não só pelo professor, mas também pelos demais colegas. O aluno, que é incluído, passa a freqüentar a sala de aula na escola de ensino regular, mas não participa integralmente do processo ensino-aprendizagem. Para tanto, são necessárias várias mudanças, desde a formação do educador até a análise das posturas adequadas diante do aluno com necessidades educacionais especiais.