Pedagogia
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS – CCH
DEPARTAMENTO DE FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO
ACADÊMICAS: BÁRBARA SUZUKI RAMOS RA 68720
JOSIANE APARECIDA PEIXOTO RA 69247
O manifesto dos pioneiros da educação nova (1932)
O manifesto dos pioneiros da educação nova foi escrito durante o governo de Getúlio Vargas, datada de 1932. Naquele momento, já se pensava na organização de um sistema educacional adequado à estrutura moderna que se construía naquele período no país. Este foi escrito pela elite intelectual da época, embora com diferentes posições ideológicas, tinha o mesmo objetivo, a favor da educação, entre os que colaboraram com a criação do manifesto estão: Fernando de Azevedo, Anísio Teixeira, Afrânio Peixoto, Lourenço Filho, Roquette Pinto, Delgado de Carvalho, Hermes Lima e Cecília Meireles. O projeto foi lançado, em meio ao processo de reordenação política resultante da Revolução de 30, tornando-se assim um marco inaugural do projeto de renovação educacional do país. Além de constatar a desorganização do aparelho escolar, propunha que o Estado organizasse um plano geral de educação e defendia a bandeira de uma escola única, pública, laica, obrigatória e gratuita. O movimento reformador foi alvo da crítica forte e continuada da Igreja Católica, que naquela conjuntura era forte concorrente do Estado na expectativa de educar a população, e tinha sob seu controle a propriedade e a orientação de parcela expressiva das escolas da rede privada. Ao longo da história educacional da Primeira República (1889 – 1930), a educação de qualidade era restrita a parte dominante da população, sendo que a maioria deveria ser formada apenas para o trabalho, a escola contribuía para esta desigualdade. A proposta do manifesto era uma escola única e integral, esta que vinha contra a escola existente, chamada de tradicional. "A educação nova, alargando sua finalidade para além dos limites das classes, assume, com uma feição mais humana, a