Pedagogia

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A paralisia cerebral, também conhecida como encefalopatia crônica não progressiva, refere-se a várias condições de saúde não completamente curáveis que atingem uma ou mais regiões cerebrais e, por extensão, os movimentos corporais e o complexo muscular, desencadeadas pela carência de oxigênio das células do cérebro.
Normalmente estas lesões são provocadas ao longo da gravidez, durante os trabalhos de parto ou logo após sua conclusão. Estes problemas podem também se manifestar no período da infância. Embora seja ainda irreversível, os danos causados à musculatura podem ser parcialmente eliminados com as terapêuticas apropriadas.
Além do mais, a paralisia cerebral não é essencialmente uma enfermidade que segue uma linha progressiva, apesar de, muitas vezes, alguns distúrbios menores se revelarem, como, por exemplo, contrações involuntárias dos músculos, os quais podem avançar, ser amenizados ou estacionarem ao longo do tempo.
É fundamental para o bem-estar do paciente que se descarte qualquer preconceito em relação ao seu desempenho mental, pois se sabe hoje que ele tem um desenvolvimento intelectual dentro dos parâmetros da normalidade, a menos que os campos cerebrais atingidos sejam aqueles aos quais se atribuem as funções do pensamento e da memória.
O problema é que, às vezes, as faculdades de ver, ouvir ou falar são afetadas, o que impede que os conhecimentos emitidos sejam devidamente processados ou expressos. Assim, nestes casos, as pessoas portadoras destas necessidades especiais são equivocadamente consideradas como deficientes mentais.
O diagnóstico e as terapêuticas adequadas a esta doença são realizados por neurologistas infantis; o mestre, nesta área, é o Professor Antônio Branco Lefévre, titular da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, falecido em 1981. Ele é visto como o pai desta disciplina em nosso país.
Vários pesquisadores concordam que a expressão ‘paralisia cerebral’ não é a mais apropriada para a compreensão deste distúrbio,

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