Pedagogia
A civilização ocidental vem sempre buscando os teóricos gregos, na tentativa de explicações do mundo e do homem. Isso ocorreu na Renascença, no século
XIII e em nossos dias. A educação grega preconizava como fim último a virtude, o bem supremo. Predominava o ensino intelectualizado, enquanto os romanos primavam pelo poder volitivo do hábito e do exercício.
Percebemos como os ideais gregos, principalmente através de Platão e Aristóteles, com a Patrística e a Escolástica, modificaram o cenário medieval. O Cristianismo se desenvolverá intelectualmente e institucionalmente até alcançar o apogeu com a Escolástica e o surgimento das primeiras Universidades.
As sucessivas invasões bárbaras comprometeram significativamente a educação no período medieval (Idade Média). Sua restauração só foi possível após a queda do Império do Ocidente e o controle político de Carlos Magno em 800 d.C. Com o domínio do Cristianismo, a educação tomou novos rumos e a instrução da doutrina da Igreja e a prática do culto substituiu o elemento intelectual. Uma disciplina rígida de conduta substituiu o treino físico e retórico.
O Cristianismo ofereceu soluções para o problema social e educativo grego, aplicando o princípio de amor ou caridade cristã, em que se harmonizavam o indivíduo e os fatores sociais. Nos primeiros momentos do Cristianismo, a educação esteve reduzida ao ensino catequista, convertendo-se no mais importante centro de cultura religiosa e sacerdotal da época.
Em seguida, surgiram as escolas episcopais, sendo a mais famosa a de Santo Agostinho (354 - 430 d.C.), bispo de Hipona, da qual fazia parte o ensino de teologia e serviço eclesiástico.
Após as invasões bárbaras, surgiram as escolas paroquiais ou presbiterianas, as escolas das igrejas rurais. O seu objetivo era receber jovens na qualidade de leitores e ensinar-lhes os salmos e as lições da Escritura.
O mais surpreendente educador desse período