pedagogia
Estratégias de Leitura
O tema trata da linguagem usada pelo Judiciário, em destaque o Suprem Tribuna Federal brasileiro.
Para o autor o modo de como é conduzida a linguagem dos juízes é desnecessária, pois para ele o discurso é feito de forma exagerada, com palavras complexas, onde nem todos conseguem entender, além de ser excessivo e demorado, principalmente quando se trata de um julgamento importante e de grande repercussão, como o caso do mensalão.
Para o autor os julgamentos deveriam sim ter seus aspectos examinados com cautela, mas
tudo
poderia ser mais objetivo e direto, sem tanta ladainha. Podemos notar nas frases “Ninguém esperaria encontrar tamanho talento (referindo-se à
Abraham Lincoln, no discurso de Gettysburg-1863) para a concisão no Supremo Tribunal Federal brasileiro, mas o contraste ressalta que falar muito não significa ter muito a dizer”.” Os maus hábitos da linguagem empolada
e
da
expressão
prolixa
continuam a prosperar no Judiciário; no Supremo, ainda mais em julgamentos momentoso como o do mensalão, chegam ao apogeu”.
O autor usa argumentos para defender o seu ponto de vista tais como “Não há dúvida de que a
Justiça deve examinar cada aspecto com cuidado, nem de
que
muitos
aspectos
são
alvo
de
controvérsia. Ainda assim, seria necessária tamanha verbosidade, reflexo, aliás, da extensão interminável dos autos, a versão escrita de cada processo?”
“Seria incalculável o benefício, no sentido de reduzir a morosidade judicial, caso se disseminasse uma disciplina retórica mais objetiva, direta e sucinta”.
O
primeiro
trecho
exige
do
leitor
um
conhecimento de mundo, precisa saber quem é a pessoa citada (Abraham Lincoln), como foi o discurso dado por ele, e suas razões, ou seja, através de outras informações e de História, o leitor conseguirá entender melhor do que se trata.
Já o segundo trecho exige do leitor