PEDAGOGIA
Faculdade de Educação – FE
Espaço curricular: Projeto 2 – Código. 194646
Professora: Lívia Freitas Fonseca Borges
DESESCOLARIZAÇÃO DA PEDAGOGIA
Sabe-se que muitas mudanças já ocorreram quanto ao curso de pedagogia. E a sua aceitação tardia é consequência de uma falta de valorização histórica ao curso. Não sendo desde a criação o principal formador de professores, tendo assim que adquirir espaço gradativamente.
No Decreto Lei n° 1.190/1939 ao curso de pedagogia foi remetido a definição de “técnicos em educação” obtendo habilitação apenas de bacharel. Na prática, eram os encarregados de funções administrativas, planejamento de currículos, avaliação de desempenho dos alunos e dos docentes, ou seja, não lecionavam não tinham habilitação para tal. Os professores seriam àquela época, os que participassem do esquema 3+1, os estudantes que cursassem bacharelado em outras áreas das Ciências Humanas, Naturais e Sociais, era oferecida a oportunidade de tornar-se licenciado se cursasse mais 1 ano de fundamentos e teorias educacionais.
No inicio de 1980, sentiu-se a necessidade de uma reforma curricular, em várias universidades, assumindo assim ao curso de Pedagogia a formação de professores para atuarem na Educação pré-escolar e nos níveis iniciais do Ensino de 1° Grau. Porém a Lei de Diretrizes e Bases da Educação ainda deixa brecha quanto aos cursos normais e magistério e assim dificultando a autonomia da graduação em pedagogia.
Nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia no Parecer CNE 5/2005 temos os objetivos do curso de pedagogia. Ele define a Licenciatura em pedagogia como destinado para formar professores para a Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental principalmente. Mas adiante ele fala do perfil do licenciado em pedagogia que entre muitas coisas, deve ser ético e ter compromisso para construção de uma sociedade justa, Compreender, cuidar e educar crianças de zero a cinco anos