pedagogia
Este modelo, marcado basicamente pela industrialização, que estabeleceu, a partir de então, novas relações políticas, sociais e de produção, sendo a matéria-prima que movimenta suas máquinas retirada, em sua totalidade, da natureza, situação que persiste até o momento.
Ate então identificada como fonte inesgotável de riqueza, a natureza ainda não se apresentava como fator de preocupação quanto a sua acomodação aos princípios capitalistas, que se estenderam do inicio do modernismo, século XV, até 1945, término da Segunda Guerra Mundial.
No final da década de sessenta, em Roma, foi realizada uma reunião de cientistas de diversos países desenvolvidos para discutir o consumo de reservas de recursos naturais renováveis e não renováveis e o crescimento da população (GADOTTI,2000).As conclusões do encontro refletiram a clara necessidade de se buscar meios para conservar esses recursos e controlar o crescimento da população, além de se investir numa mudança significativa de mentalidade. Essas conclusões foram muito criticadas, principalmente por intelectuais latino-americanos, porque indicavam que, para se conservar o padrão de consumo dos países industrializados, era necessário adotar outro modelo econômico que não penalizasse os ecossistemas e as economias dos países do hemisfério sul.
Nesse sentido a educação tem um papel fundamental na construção da cidadania, porém sua eficácia carece da participação do envolvimento dos pais e da comunidade em relação à escola, para mudar a percepção de que esta serve apenas como transmissora de conteúdos deslocados do contexto dos alunos. Como afirma Jesus (2000), hoje a educação necessariamente passa pela imagem pela música pela dança, pelos símbolos e pela afetividade. Passa, acima de tudo, pelo compartilhamento da vida.
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