da acentuação do papel ativo dos sujeitos na aprendizagem, insistem nanecessidade dos sujeitos desenvolverem competências e habilidades cognitivas.para castells, a tarefa das escolas e dos processos educativos é o de desenvolver em quem está aprendendo a capacidade de aprender, em razão de exigênciaspostas pelo volume crescente de dados acessíveis na sociedade e nas redesinformacionais, da necessidade de lidar com um mundo diferente e, também, deeducar a juventude em valores e ajudá-la a construir personalidades flexíveis eeticamente ancoradas (in hargreaves, 2001, p. 16). também morin expressa commuita convicção a exigência de se desenvolver uma inteligência geral que saibadiscernir o contexto, o global, o multidimensional, a interação complexa doselementos. ele escreve: (...) o desenvolvimento de aptidões gerais da mente permite melhor desenvolvimento das competências particulares ou especializadas. quantomais poderosa é a inteligência geral, maior é sua faculdade de tratar problemas especiais. a compreensão dos dados particulares tambémnecessita da ativação da inteligência geral, que opera e organiza amobilização dos conhecimentos de conjunto em cada caso particular. (...)dessa maneira, há correlação entre a mobilização dos conhecimentos deconjunto e a ativação da inteligência geral. (morin, 2000, p. 39) outros estudos vêm mostrando o impacto dos meios de comunicação naconfiguração dos modos de pensar e das práticas sociais da juventude (por ex.,porto, 2003; belloni, 2002; engestrõm, 2002), das tecnologias e dos meiosinformacionais, dos crescentes processos de diversificação cultural, afetando osprocessos de ensino e aprendizagem.É em razão dessas demandas que a didática precisa incorporar asinvestigações mais recentes sobre modos de aprender e ensinar e sobre o papelmediador do professor na preparação dos alunos para o pensar. maisprecisamente, será fundamental entender que o conhecimento supõe odesenvolvimento do pensamento e que desenvolver o