Pedagogia
1. Objetivos pretendidos com a atividade proposta
As pessoas deficientes são consideradas “anormais” em nossa sociedade. É muito comum vermos casos de agressão verbal às pessoas chamando-as de “limítrofes”, “atrasadas”, e, até mesmo, “retardadas”. Há a clara visão de que a diferença se identifica com a desigualdade. Há um padrão estereotipado e único que serve ao julgamento das pessoas, infelizmente, em grande parte das escolas também.
Sabe-se que só a educação é capaz de salvar e desenvolver um país e até aqui todos estão de acordo. Contudo, é preciso perguntar qual é o tipo de educação necessária para um país como o Brasil, que tem uma das maiores concentrações de renda do mundo. Há pessoas que tiveram acesso a todo o tipo de estudo possível, mas que continuam defendendo uma sociedade livre sem ser justa, o que é uma grande impossibilidade.
Pesquisas realizadas demonstram que quanto mais preconceitos e práticas discriminatórias existem em uma escola, pior é o desempenho dos seus estudantes. Enquanto a educação não enfrentar estas questões, o que acontece nas escolas são apenas uma transmissão de conteúdos e nunca a formação de cidadãos.
Espera-se que com o desenvolvimento deste trabalho, que versará sobre o preconceito com as crianças deficientes, será possível construir uma escola que não aceite padrões e viva e conviva com as diferenças de aprendizagem, começando desde a educação infantil.
2. Descrição da atividade
As atividades serão:
Leitura e discussão dos livros: Davi, um coelhinho especial, que fala sobre a síndrome de Down, de uma maneira lúdica e carinhosa. A história será narrada com uso de um avental de contar histórias com as miniaturas dos personagens do livro. Os alunos farão a ilustração coletiva da história com guache que será colocado em um mural no corredor da escola. Serão distribuídas bexigas de várias cores, cada uma com o nome de uma criança, que deverá ser dada para outro colega