Pedagogia
O erro é fundamental nesse momento de adaptação a realidade, tendo ele o papel de formador da construção de conhecimento. Quando se faz um erro, pode-se refletir sobre ele e, a partir dai, superá-lo. Sendo assim o erro é caracterizado como inerente ao indivíduo, que se utiliza dele para a abertura de novas possibilidades.
O construtivismo coloca que os erros "nada mais são do que elementos ainda não organizados de forma lógica em um sistema cognitivo". Para se chegar nessa conclusão fizeram um experimento onde observou que o sujeito não precisa saber o que é certo para criar algo que seja.
Didaticamente, Macedo (1994) faz uma separação do erro para o adulto e para a criança. Para o adulto, e erro tem uma perspectiva formal o de se opõe ao certo, sendo desvalorizado em relação à aquilo que é certo socialmente. Para a criança o erro tem uma perspectiva natural, sendo parte inerente do processo de aprendizagem e adaptação ao meio social. Ainda se tratando de Macedo (1994) destaca-se a relação do erro com o construtivismo, onde o conhecimento aparece como algo que está sendo formado, e não transmitido/absorvido.
Para a Psicologia Genética, existem três níveis de compreensão do erro: no nível um, o erro não é consciente, sendo assim, não causam conflitos ou problemas para as crianças e é inútil denunciá-los; no nível dois, o erro se torna um problema, onde a