PEDAGOGIA
Já na época do Brasil Império, discutia-se a necessidade de haver a alfabetização de adultos, entretanto somente se pôde ter uma noção de quantos adultos freqüentavam as escolas noturnas de alfabetização no ano de 1876, em relatório do ministro José bento da cunha Figueiredo. Durante muito tempo essa escola noturna de alfabetização foi a única forma de educação proposta para os adultos no Brasil.
Com a industrialização do Brasil, houve uma valorização da educação de adultos, entretanto, esta era vista sob diversos aspectos, muitos a viam como forma de melhorar a produção industrial e outros apenas como uma forma de angariar votos.
Mas somente nos anos 40 é que houve uma maior independência financeira, destinada a educação de adultos, com a criação na UNESCO, ao final da ditadura, em 1945, começou o desenvolvimento da educação de adultos, chegando ao seu auge nos anos de 1947, com a Campanha de educação de Adultos, a qual era voltada não somente para a alfabetização, mas para uma educação como um todo, englobando artes, cidadania e política. Finalmente observou-se o analfabetismo como decorrência e não como causa da pobreza e subdesenvolvimento do país. Após isso o adulto, antes analfabeto, começou a ser visto como uma pessoa capaz de produzir e ter um interação maior na sociedade, afastando o mito de que adultos não tinham a capacidade de aprendizagem tão eficiente quanto uma criança.
A maior referencia na educação para adultos passa a ser o educador Paulo Freire. Apontando que havia a necessidade de uma maior