Pedagogia
A sociedade tradicional do século XX via mal as crianças, pois nessa época não havia espaço para a família, na verdade não existiam sentimentos e valores, a família não tinha caráter afetivo, porque a sua função principal era a conservação dos bens, a prática comum de um dever, a ajuda mútua entre homens e mulheres, enquanto que atualmente vivemos numa sociedade infantilmente democratizada.
Nessa época as crianças eram tratadas como adultos em escala reduzida, onde sua passagem pela sociedade e pela a família não existia e seu espaço infantil ersa sem significância no meio dos adultos, nem mesmo havia interferência da família em relação aos sentimentos das crianças e sem qualquer pudor para com elas. Com o passar do tempo as crianças passaram a ter os seus próprios trajes, diferentes dos usados pelos adultos, e assim nascia uma ideia de inocência na infância. Constata-se com isto uma evolução na percepção e conseqüentemente no sentimento dirigido a criança. De um ser ignorado passa a ser valorizada apartir de sua perda (morte) para finalmente ser reconhecida a sua importância enquanto estes viviam por si mesmo. Hoje há uma preocupação moral com a formação da criança em relação ao homem racional e imediatista que vive nos dias atuais. Onde há uma grande evolução na formação do cidadão, inclusive da criança, em que as mesmas têm a liberdade moral, sentimental e racional amparados por leis federais que lhes concede serem livres de um passado caótico da história da humanidade. Graças a evolução da cidadania, sendo conjecturadas a moral e o social para lidar com a infância na sociedade contemporânea, tendo sobretudo a oportunidade de brincar, estudar e participar efetivamente e indiretamente da cidadania atual.