Pedagogia
(texto apresentado pela acadêmica do Curso Regular de Pedagogia, da UEG – UnU/Inhumas, Marcina Nazareth Nunes, adotado e digitado pelo Prof. Osvaldo José Sobral, em fevereiro/2005)
Por Uma Pedagogia do Amor
“(...) Ainda que eu fale a língua dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine. Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; se não tiver amor, nada serei (...)”
(I Coríntios 13 vs. 1 e 2)
Creio que todo mundo que trabalha ou pretenda trabalhar com crianças portadoras de deficiência deveria assistir ao filme “O Óleo de Lorenzo”. É a história – real – de uma criança na qual aos 6 anos de idade manifesta-se uma doença hereditária e degenerativa. Os pais, ao descobrirem que o filho tem essa doença e que a mesma o levará à morte em um curto espaço de tempo, passam a procurar desesperadamente por uma cura que até então era inexistente. Durante todo o filme eles demonstram extremo amor por Lorenzo e, movidos por esse amor, correm atrás de todas as possibilidades de minorar o sofrimento do filho. Mas se deparam com cientistas, médicos, pesquisadores e especialistas que, do alto do conhecimento científico, e valendo-se da neutralidade do corpo do pesquisador, mantêm-se à parte, apenas utilizando o caso de seu filho para estudos.
Revoltados com a indiferença daqueles que teoricamente poderiam salvar seu filho por dominarem os conteúdos necessários à busca da cura, eles o mantém em casa, onde cuidam dele. Vendo o estado de saúde de Lorenzo piorar a cada momento, estudam dia e noite até encontrar a fórmula de um óleo que consegue frear o avanço da doença, revertendo vários sintomas. Esse óleo serviu ainda para as outras crianças portadoras da doença em todo o mundo, impedindo que a mesma se desenvolva em seus portadores.
O que os pesquisadores