pedagogia
A alfabetização no modelo tradicional tinha como objetivo o de fazer o aluno codificar e decodificar, evitando-se os erros, memorizando, fazendo copias, e a escrita representava a oralidade. Porem esta forma de ensinar sofreu varias criticas, principalmente por resultar em analfabetos funcionais, em pessoas que não usam as possibilidades do uso funcional da escrita para se inserir na sociedade que cada vez mais usa da escrita nas relações sociais, econômicas e culturais (LEITE, 2010).
Antes o ensino se baseava na alfabetização como a ação de alfabetizar, de tornar alfabeto (SOARES, 1998), esquecendo ou deixando de lado o ensino do uso da escrita. Na segunda metade dos anos 80, no momento em que o modelo tradicional de alfabetização sofre mudanças teóricas e pedagógicas profundas, surge a idéia de letramento.
A idéia de letramento surge com vários conceitos sobre seu significado, como o de SOARES (1998) que o define como estado ou condição que adquire o grupo social ou individuo ao ter-se apropriado da escrita e das suas praticas sociais. Assim ao apropriar-se da escrita o sujeito se torna diferente daquele que não tem acesso ao mundo social da escrita.
Já LEITE (2010) considera o letramento como os usos sociais da escrita, considerando o domínio de toda tecnologia da escrita, conhecendo todos os gêneros de escrita e usando e entendendo conforme necessidade social. E afirma ele que somente o domínio do código da escrita não garante esse processo, como o ensino tradicional já confirmou por anos. Portando o ideal é combinar a alfabetização com o letramento e cabe ao professor decidir qual formação ele quer dar a seus filhos e alunos sem confundir os conceitos, mas sem deixar de lado ambos, sugerindo uma alfabetização centrada no letramento que deve:
• Ter o texto como ponto de partida e de chegada no processo de alfabetização
• Centrar-se no dialogo entre o aluno, o professor e os demais colegas
• Prever continuamente atividades