Pedagogia
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INTRODUÇÃO
A Educação Infantil vem gradativamente conquistando seu espaço e suas ações. Sabemos que, historicamente, ela surgiu pela necessidade de atender a um contexto social (economia capitalista): a emancipação da mulher, e sua conseqüente inserção no mercado de trabalho, exigiram um espaço no qual suas crianças pudessem ficar. A edição do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), como lei ordinária que surgiu depois da promulgação da Constituição Brasileira de 1988, veio para tentar sanar graves falhas da legislação brasileira no que diz respeito à criança e ao adolescente, demarcando e fazendo valer os direitos e garantias da criança, na qual coloca o acesso obrigatório à educação e a proibição do trabalho infantil. A recente inserção da mulher no espaço público demandou um novo conceito de família e a necessidade de contrato de trabalho com profissionais como babá e procura também pelas instituições que tomassem conta das crianças no horário de trabalho feminino. Cada dia essa prática aumenta, levando o setor público à instauração de debate e regulamentação para a criação de creches e educação pré-escolar. A mulher encontra o seu lugar no mercado de trabalho, desde a aquisição dos direitos trabalhistas e inserção no mercado de trabalho e passa a lutar por uma vaga ao lado do homem. As crianças também encontram seus espaços, embora não possam opinar sobre eles. O olhar do poder público insere a cada dia mais crianças, algumas em idade precoce, no ambiente escolar. Nesse sentido, torna-se urgente repensar também o papel da escola, da educação e dos profissionais dessa área nesse processo de educação para todos. As tais práticas vêm associadas aos diversos olhares sobre a filosofia da escola e também da prática docente. A escola atual, portanto, está