Pedagogia
Uma pesquisa que custou 20 milhões de libras foi desenvolvida recentemente pela OMS, e traz indícios de que pessoas que falam muito ao celular têm maior probabilidade de desenvolver tumores cerebrais. O estudo foi divulgado pelo jornal the telegraph. A conclusão ainda não é definitiva, mas um estudo preliminar apontou um “risco consideravelmente maior” do desenvolvimento dessa doença em pessoas que utilizaram celular por 10 anos ou mais.
O Departamento de Saúde do Reino Unido respondeu à pesquisa e disse que não há motivos para se criar pânico.
Mas alertou: crianças não devem usar o celular para ligações pouco importantes, e adultos devem prestar atenção na duração de suas chamadas.
O projeto foi realizado em 13 países. Cerca de 12.800 pessoas, sadias e com tumores cerebrais, foram entrevistadas entre 2000 e 2004. A ideia era saber se o uso do telefone celular estava relacionado com o estado de saúde dos participantes.
Esta é uma discussão antiga. Muitos países, principalmente a França, avisam do perigo dos celulares há alguns anos. O Congresso Americano também está investigando os riscos.
Também é preciso,segundo os médicos,que os fabricantes deixem claro os riscos que os aparelhos móveis oferecem.
A IARC classificou a radiação do celular como 2b,indicando a possibilidade de causar glioma ( câncer maligno no cérebro). O risco aumenta segundo alguns estudos,conforme o uso: quanto mais tempo ao telefone,maiores as chances de desenvolver câncer de cérebro.
Conclusão:
A população precisa saber que existe a possibilidade de, que se ela usar por mais de 30 minutos por dia pode desenvolver um tumor. Acho que temos que tentar informar a população,mais sem causar pânico. E isso serve também para telefone sem fio,que tem a mesma radiação do celular. E preciso usarmos mais o viva voz, mudar o ouvido,limpar com álcool gel e falar menos ao celular. Tentar afastarmos o aparelho de perto da cabeça assim diminui o contato com o cérebro.