pedagogia
Verifica-se que, na década de 1970, houve uma crescente automação do processo de trabalho e de novas tecnologias. Entretanto, a classe trabalhadora encontrava-se despreparada para o desenvolvimento industrial e estaria levando o mercado de trabalho a exigir a profissionalização dos trabalhadores para acompanhar as mudanças que ocorriam em conseqüência das transformações tecnológicas.
No entanto, as instituições de ensino encontravam-se despreparadas para oferecer contribuições na profissionalização dos trabalhadores para que atendessem às perspectivas de desenvolvimento industrial.
A escola tinha como objetivo contribuir para a aceleração do desenvolvimento econômico e do progresso social, em que os princípios básicos estava na racionalidade técnica, na eficiência e na produtividade do trabalhador, da economia para a educação, conciliando com a política desenvolvimentista baseada nos princípios da teoria do capital humano, presente no cenário nacional, respaldado em políticas e ações que visavam ao aperfeiçoamento do sistema industrial e econômico capitalista.
A formação profissional passou a ter sua área definida no mercado de trabalho, através de treinamento intensivos, coordenados por instituições ou pela própria empresa.
Inicialmente, o pedagogo encontrou uma empresa com características tayloristas-fordistas e com trabalhadores com pouca escolaridade.
Na década de 1970, a preocupação da empresa era ter em seu quadro um trabalhador com escolaridade básica, mas com conhecimento técnico de atividade que iria desenvolver e que não promovesse conflitos. Os cursos de relações humanas estavam dentro do processo de treinamento que, na maioria das vezes, ministrado pelo pedagogo em parceria com o psicólogo.
Ao pedagogo cabia coordenar programas educativos, como os que proporcionassem a escolaridade básica aos empregados dentro dos programas de ensino formal e dos treinamentos, para atender às necessidades da empresa, bastando um