Pedagogia
Educação Brasileira e suas rupturas A educação brasileira inicia de forma interessante, ela é marcada por uma série de rupturas, a chegada dos portugueses ao Brasil é uma delas. Quando chegam à Costa da Bahia os portugueses e descobrem que os pequenos indiozinhos, principalmente entre os tupis-guaranis, são instruídos por adultos (pais, tios e avós). Em algumas tribos o pajé é o responsável pelos valores culturais. Estudando a história da educação percebemos como os acontecimentos se associam, por mais distantes e separados que estejam. Estudá-la é de grande importância. Conhecer é saber o que somos. Quando os portugueses chegaram ao território do Novo Mundo, por volta de 1549, trouxeram um padrão de educação próprio da Europa. Os jesuítas chegam ao Brasil em missão civilizatória para converter os índios á fé católica. O ensino é feito nas casas de meninos, construções de taipas simples, anexas as aldeias, que com alguma liberdade, são as primeiras escolas. Crianças e jovens aprendem português e espanhol, profissões e operações mentais básicas, como contar. O teatro e o canto e outras atividades lúdicas são usados para catequizar e de quebra para ensinar. Quando os jesuítas vieram, eles não trouxeram somente os costumes, a moral e a religiosidade européia, trouxeram também métodos pedagógicos, o que funcionou por mais ou menos 210anos. Um dos seus maiores representantes era Padre Anchieta. Em 1549 surge o primeiro colégio na Bahia, é mais estruturado que as escolas de índios, pois recebe órfãos portugueses e filhos da elite colonial em regime de internato. Padre Anchieta relata sua dura rotina em carta escrita à pena enviada à metrópole, reclama das poucas horas de sono causadas pela preparação das tarefas do dia anterior, ele precisa escrever uma a uma a cópia que cada aluno usa na lição do dia seguinte. Em 1599, faltam professores qualificados, pois a pedagogia dos jesuítas é