Pedagogia Prisional
PEDAGOGIA PRISIONAL
UBERABA – MG
2013
MARCELA PAIXÃO ROSSI
PEDAGOGIA PRISIONAL
UBERABA – MG
2013
Resumo
Sobre o tema “Pedagogia Prisional” pretende-se esclarecer como se organiza o ensino nas penitenciárias do Brasil e qual a importância do Pedagogo nesta área de atuação. Para isso buscou-se compreender de forma resumida o princípio do exercício, o direito dos detentos de estudarem, como é realizado este ensino e o perfil do pedagogo prisional.
Palavras-chaves: Educação. Pedagogia. Prisional.
Introdução
O presente trabalho é fruto de pesquisas em nível de Graduação em Pedagogia do ano de 2013 pela Universidade de Uberaba – MG, inserida na linha de pesquisa do componente “O Educador Gestor e as Organizações com Atividades Educacionais”. Este artigo é um encargo da elaboração do perfil dos profissionais de Graduação em Pedagogia visando definir e compreender as diversas áreas que este Pedagogo pode atuar diante dos mais heterogêneos ambientes.
Ficou, portanto sobre incumbência deste artigo, relatar sobre o Pedagogo com atuação nas prisões. Dessa forma todo o conteúdo aqui estudado será referente ao direito dos detentos à educação e o que isso propiciará na sua reinserção na sociedade, como também as Leis que garantem esse direito. Analisaremos como é realizado o ensino nas prisões, a forma de ensino, as dificuldades visíveis para o bom desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem. E por fim, veremos o que se estabelece como função deste Pedagogo.
1. História e o direito à educação
A educação prisional no Brasil surgiu em 1769 no Rio de Janeiro, sendo considerado um marco histórico devido ao tratamento penal que os presidiários recebiam: “pena-educação”. A função do professor naquela época era de responsabilidade do capelão que zelava pela educação moral e religiosa. (DUARTE,