PEDAGOGIA NOV A Ray
Na corrente pedagógica renovada, também conhecida como Escola Nova, o aluno é o núcleo do aprendizado, no lugar dos mestres e da grade curricular. Este método nasce em contraposição à educação convencional, em fins do século XIX, no continente europeu e nos Estados Unidos. No Brasil este ideário se fixa nos anos 20 e particularmente a partir da década de 30. Nesta metodologia o aprendiz é visto como um ser autônomo, operante e apto a conquistar o saber. O professor é o condutor deste processo, uma Ariadne educacional, enquanto o meio ambiente atua como a necessária motivação dos alunos para seguir na direção do conhecimento. É comum encontrar, nas escolas que adotam esta corrente pedagógica, o mestre transitando entre alunos que atuam sozinhos ou em grupo. A Escola Nova, identificada também por aliar diversos movimentos, veicula um ideal liberal-progressista não diretivo, no qual o professor estabelece as bases do aprendizado e supervisiona os eventos que envolvem a aquisição de conhecimentos. Cabe aos estudantes aprenderem através da experiência, no âmago da atuação prática, fundamentando-se igualmente nas investigações, nas revelações e nas pesquisas do contexto natural e social. As conveniências dos alunos devem sempre ser privilegiadas. Os adeptos desta corrente devem, porém, tomar cuidado para não radicalizar suas propostas, centralizando demais nos desejos do aluno em detrimento da propagação do saber; esta medida extrema marcou o movimento conhecido,nas décadas de 70 e 80, como ‘escola alternativa’. O filósofo e educador norte-americano John Dewey, que viveu de 1859 a 1952, adepto do Pragmatismo, escola filosófica que defende a importância da atitude humana mobilizada corretamente, por meio do intelecto e do vigor, na transcendência das limitações da condição humana, expressou como ninguém sua crença na aprendizagem intermediada pela busca individual. Esta metodologia pressupõe, além disso, a constante conexão entre o ser humano e o