Pedagogia hospitalar
A primeira delas, talvez a maisdifundida hoje no Brasil e com respaldo legal na Política
Nacional de Educação Especial (Brasil, 1994) eseus desdobramentos (Diretrizes Nacionais para a
Educação Especial na Educação Básica – Brasil, 2001)defende a prática pedagógica em classes hospitalares.
São representantes dessa visão autores como Fonseca(2001, 2002), Ceccim (1997) e Ceccim e Fonseca(1999), que têm publicações nessa área de conhecimento.Segundo a política do Ministério da Educação(MEC), Classe hospitalar é um ambiente hospitalar que possibilitao atendimento educacional de crianças e jovens internadosque necessitam de educação especial e que estejamem tratamento hospitalar. (Brasil, 1994, p. 20)
Essa corrente defende a presença de professoresem hospitais para a escolarização das crianças e jovensinternados segundo os moldes da escola regular,contribuindo para a diminuição do fracasso escolar edos elevados índices de evasão e repetência que acometemfreqüentemente essa clientela em nosso país. Esse atendimento tem sido o modelo adotadodesde 1950 pela primeira classe hospitalar do Brasil, a Classe Hospitalar Jesus, vinculada ao Hospital Municipal Jesus, no Rio de Janeiro, que foi uma das oitentaclasses representadas no 1o Encontro Nacional sobre Atendimento Escolar Hospitalar, acontecido em 2000 na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, sob a coordenação geral da professora Dra. Eneida Simões da Fonseca.
A outra corrente de pensamento segue passos como os da professora Regina Taam, da Universidade
Estadual de Maringá (UEM), que sugere a construção de uma prática pedagógica com características próprias do contexto, tempos e espaços hospitalares e não simplesmente transplantada da escola para o hospital. Segundo essa autora (Taam, 1997), faz-se necessária a construção de uma “pedagogia clínica”, termo utilizado em seu artigo publicado na