Pedagogia do Flagelo e Desesperança
ORIENTAÇÃO AOS PAIS:
PEDAGOGIA DO FLAGELO E DESESPERANÇA É por não confiarem e não seguirem seus próprios instintos maternos e paternos e por resolverem dar mais importância para métodos, à mídia, a desconhecidos, com seus conselhos e receitas prontas que algumas mães e pais pecam na hora de educarem seus filhos. A rotina faz de professores, vizinhos, “cumadres”, “parentes” e até mesmo de profissionais aos quais os pais recorrem e confiam, pessoas que com o tempo vão perdendo sua capacidade de ver além do que é popularmente aceito, do comum, talvez por medo de parar para pensar e perceber que às vezes poderiam ter feito mais pelas crianças se tivessem visto além do estereótipo. “Será que aquela criança realmente tinha TDAH?” “Será que aquela criança que tinha dificuldade para aprender era realmente um caso para APAE?” “Será que aquela criança realmente tinha como problema principal uma dificuldade pedagógica?”.
É de consenso que se as pessoas fossem pensar em todas as possibilidades, acabam não tomando a decisão da maneira mais
rápida, na velocidade que o mundo exige; mas justamente por isso mesmo, deveriam pedir ajuda, uma segunda opinião, e não entregar aos pais uma visão que acaba rotulando e encarcerando a criança dentro de uma imagem que rapidamente se torna auto-imagem, trazendo, dessa vez, sim, limitações à ela. Aquela criança que muitas vezes apenas necessitava ser CONHECIDA, é classificada como um caso, um problema, algo a ser consertado, traduzida muitas vezes por profissionais que o fazem puramente por rotina, não possuem formação na área que a capacite para tal, e cujo papel nem é aquele. “Seu filho é caso de APAE”. “Seu filho precisa de psicólogo”. “Já levou no neurologista?” “Acho que ele precisa de um remedinho”. Se fosse realmente fácil diagnosticar uma criança ou avaliar qual o seu grau de comprometimento, não
haveria