Pedagogia da indignação
RESUMO GERAL:
A obra Pedagogia da Indignação de Paulo Freire, apresentada por Ana Maria Araújo Freire, divide-se em duas partes. A primeira traz três Cartas Pedagógicas: Do espírito deste livro, Do direito e dever de mudar o mundo e Do assassinato de Galdino Jesus dos Santos – índio pataxó. A segunda apresenta seis textos, chamados de Outros escritos, que convidam o leitor a refletir sobre as seguintes questões: Descobrimento da América, Alfabetização e miséria, Desafios da Educação de adultos ante a nova reestruturação tecnológica, A alfabetização em televisão, Educação e esperança e finalmente Denúncia, anúncio, profecia, utopia e sonho.
CITAÇÕES:
PARTE I: Cartas Pedagógicas
PRIMEIRA CARTA: Do espírito deste livro “Não haveria cultura nem história sem inovação, sem criatividade, sem curiosidade, sem liberdade sendo exercida ou sem liberdade pela qual, sendo negada, se luta (...).” (p. 16) “(...) Na medida em que nos tornamos capazes de transformar o mundo, de dar nome às coisas,de perceber, de inteligir, de decidir, de escolher, de valorar, de, finalmente, eticizar o mundo, o nosso mover-nos nele e na história vem envolvendo necessariamente sonhos(...).”(p.17)
“É preciso, deixar claro, em discursos lúcidos e em práticas democráticas, que a vontade só se autentica na ação de sujeitos que assumem seus limites. A vontade ilimitada é a vontade despótica (...).”(p.18)
“(...) Quanto mais e mais autenticamente tenhamos vivido a tensão dialética nas relações entre autoridade e liberdade tanto melhor nos teremos capacitado para superar razoavelmente crises de difícil solução (...).” (p.18) “(...) o educador progressista, capaz e sério, não apenas deve ensinar muito sua disciplina, mas desafiar o educando a pensar criticamente a