Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa.
Paulo Freire é considerado patrono da educação brasileira. Freire entrou para a Universidade do Recife em 1943, para cursar a faculdade de Direito, e também se dedicou aos estudos de filosofia da linguagem. Contudo, nunca exerceu a profissão, e preferiu trabalhar como professor numa escola. Dirigiu o Serviço de Extensão Universitária da Universidade Federal de Pernambuco e participou da fundação de círculos populares de cultura por todo o Brasil. Foi nomeado consultor da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, a UNESCO. Depois se tornou consultor especial do setor de educação do Conselho Mundial de Igrejas e lecionou nas universidades de Harvard, nos Estados Unidos, e de Genebra, na Suíça. Lançou Pedagogia do Oprimido e posteriormente trabalhou no Centro Internacional de Documentação (CIDOC), em Cuernavaca, no México. Foi secretário municipal da Educação de São Paulo , recebeu o título de doutor honoris causa em 28 universidades.
Será feita uma abordagem sobre o capítulo dois do livro Pedagogia da autonomia, o qual é dividido em nove sub-tópicos: Ensinar exige consciência do inacabamento, ensinar exige o reconhecimento de ser condicionado, ensinar exige respeito à autonomia do ser educando, ensinar exige bom senso, ensinar exige humildade, tolerância e luta em defesa dos direitos dos educadores, ensinar exige apreensão da realidade, ensinar exige alegria e esperança, ensinar exige a convicção de que a mudança é possível, ensinar exige curiosidade. Onde relata propostas de práticas pedagógicas necessárias à educação como forma de proporcionar a autonomia de ser dos educandos, respeitando sua cultura, seu conhecimento, e sua maneira de entender o mundo que o cerca, e dentro desse contexto há uma constante preocupação com a relação do educador nessa situação. Nesta relação educando e