Pedagogia da Autonomia - Resenha
Didática
Professora Jória Pessoa
Pedagogia da Autonomia
Paulo Freire
Campo Grande, MS.
Outubro/2014
Resenha – Pedagogia da Autonomia
Paulo Freire é, sem dúvida, uma das grandes referências quando se trata de educação. Com posições críticas e profundas sobre o contexto da educação no país, e linguagem poética, o autor figura entre os nomes mais citados nos cursos de formação de educadores no Brasil. Em seu livro “Pedagogia da Autonomia”, Paulo Freire apresenta, numa leitura agradável e atraente, pontos que merecem ser destacados e abordados nesse trabalho.
Uma das primeiras questões levantadas pelo autor e que, eu entendia de maneira incorreta, é que ensinar não é transmitir conhecimentos, mas criar meios para a sua produção ou construção. Ao pensar que ensinar é transmitir, estamos nos referindo ao aluno com objetos a serem formados apenas. O aluno é um ser que precisa ser explorado no campo do saber e ao professor cabe esse papel. Paulo ainda apresenta uma forma de educação bem aplicada no passado e que ainda se faz presente em nossos dias, o ‘bancarismo’. Nessa dinâmica, os alunos são passivamente tratados como meros depósitos de conhecimento de seus mestres sem qualquer argumentação e independência para que eles criem sua impressão sobre o assunto. Diferente dessa filosofia, os alunos precisam ser estimulados a ir além daquilo que seus mestres apresentam na sala de aula.
Outro ponto importante abordado pelo autor é o respeito pelos saberes dos educandos. Especialmente em nossos dias, em que os alunos são assaltados pelas facilidades das tecnologias de informação, há uma grande necessidade de considerar seus conhecimentos e desenvolvê-los com seus alunos. É preciso envolvê-los dentro do ambiente escolar e a melhor maneira de alcançar isso, é trabalhar com o seu conhecimento obtido até o momento, tornando a sua teoria, prática. Podemos estabelecer uma conexão entre Freire e Terezinha Carraher, autora de “Na vida