Pedagogia Da Autonomia - Paulo Freire
Não há docência sem discência,
1.1 - Ensinar exige rigorosidade metódica.
Com o passar dos anos, percebemos variações pedagógicas, algumas ainda nos oferecem resultados satisfatórios, outras apenas causas instantâneas, com efeitos praticamente inexistentes diante da nossa conduta. É a partir deste ponto, em que vemos saídas rápidas, devemos nos doutrinar de um modo que nos possibilite perceber que não somos detentores do conhecimento, mas sim mediadores, de forma que, “quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender “. Educação Tradicional foi o método utilizado antigamente, porem agora é tempo de mudança, isso não significa deixar o método tradicional de lado, significa que devemos nos focar no “sentido que ensinar não se esgota no “tratamento” do objeto ou conteúdo, superficialmente feito, mas se alonga a produção das condições em que aprender criticamente é possível”, para Paulo Freire, isso significa “reforçar a capacidade crítica do educando, sua curiosidade, sua insubmissão”. Educar é um processo mutuo em que todos aprendem ao serem, ensinados e todos ensinam ao aprenderem.
Para que possamos transformar nossos alunos em “seres pensantes”, é preciso que primeiro sejamos detentores de nossos próprios pensamentos, isso quer dizer que apenas reproduzir o que nos é transferido não é suficiente. Devemos sempre fazer relação entre o que realmente aprendemos e o que de fato ensinamos com nossa realidade e a dos alunos, se conseguimos chegar a esse ponto educacional, conseguiremos “criar” pessoas críticas.
Devemos também levar em consideração que o conhecimento novo de hoje ultrapassou o conhecimento velho de ontem e será substituído pelo conhecimento novo de amanhã, isso deve ser ensinado aos nossos alunos e compreendido por eles, levando em consideração que estamos sujeitos e aptos a obter novo conhecimentos e cria-los, essa ideia apresenta um ciclo, o qual Paulo Freire refere-se como “ciclo gnosiológico”, em que se ensina e