Pedagogia da autinomia
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Pedagogia da autonomiaSaberes necessários a prática educativa
O autor Paulo Freire inicia o livro Pedagogia da autonomia explicando as suas razões que o levam a analisar a prática pedagógica do professor levando em conta sua relação à autonomia de ser e de saber do educando. Ele enfatiza também a necessidade de respeito ao conhecimento em que o aluno traz para a escola, visto que ele seja um sujeito social e histórico, e da compreensão de que "formar é muito mais do que puramente treinar o educando no desempenho de destrezas" (p.. 15). Na análise feita por Freire, ele menciona alguns itens que são considerados fundamentais para a prática docente, enquanto instiga o leitor a criticá-lo e acrescentar a seu trabalho outros pontos importantes. Ele deixa claro que o ensino não depende exclusivamente do professor, assim como aprendizagem não é algo apenas de aluno. É mostrado o pensamento de que o professor não é superior, melhor ou mais inteligente, porque domina conhecimentos que o educando ainda não domina, mas é, como o aluno, mas também faz parte e é peça do mesmo processo que o aluno, o da construção da aprendizagem.
A sua análise se segue colocando-se necessário o rigor metódico e intelectual em que o educador deve desenvolver em si próprio, como pesquisador, sujeito curioso, e que busca o saber e o assimila de uma maneira crítica, não ingênua, com questionamentos, e que orienta seus educandos a seguirem também essa linha metodológica de estudar e entender o mundo, relacionando os conhecimentos adquiridos com a realidade de sua vida, sua cidade, seu meio social. Essa forma de pesquisar, buscar e compreender criticamente só irá ocorrer se o professor souber pensar. Para o autor, saber pensar é duvidar de suas próprias certezas, e questionar as verdades. E se o docente souber fazer isso, ele terá facilidade de desenvolver em meio aos seus alunos o mesmo espírito. Ensinar, para Freire, acima de tudo, exige respeito à autonomia do ser do