Pedagoga

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA
CELSO SUCOW DA FONSECA – CEFET/RJ
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA
ATIVIDADE 1 – MÓDULO 5

Ao longo da minha trajetória escolar a concepção predominante de currículo foi a tradicional, reprodutivista, voltada para a manutenção das relações de poder estabelecidas.
A visão tradicional de currículo não dava margem a especificidades, mas encerrava uma quantidade de matérias e disciplinas que deveriam ser aprendidas (decoradas) ensinadas por um professor sabe-tudo sem dar margem a discussões mais aprofundadas.
CURRÍCULO COMO MATÉRIA DE ENSINO É a visão tradicional e dominante, referida, segundo a qual, o currículo é um conjunto de conteúdos divididos em disciplinas ou matérias ensinadas por um professor especializado e aprendido por alunos. (Educação Tecnológica - Currículo e Avaliação, p.20)
A relação do aluno com a aprendizagem no modelo tradicional de currículo é passiva, não dando margem a maiores expansões. Aprende-se o que o professor ensina e o professor ensina o que está nos livros e é determinado pelo currículo.
Outro aspecto da minha formação que foi marcada por uma concepção tradicional de currículo foi o alheamento do currículo à nossa realidade, à realidade da nossa comunidade. Aprendemos mais sobre a viagem do home à lua do que sobre à lixeira que se formava ao lado de nossa escola por falta de coleta de lixo e desleixo do governo local. Aprendi cedo o nome e as façanhas de Yuri Gagarin, mas desconhecia o nome do prefeito da cidade. Não estava previsto no currículo o conteúdo sobre a cidade de Nilópolis.
Pode-se imaginar o quanto de cidadania embotada foi gerada por conta de uma escola tecnicista, mais preocupada com o papel social a ser devidamente exercido de acordo com as determinações do sistema, do que com a formação humanística e integral do aluno. Uma formação que o levasse a pensar, refletir, olhar a sua volta e ver a sua realidade com olhos críticos e ter ímpetos de mudá-la e