PEDAGOGA

RESENHA DO FILME: AMISTAD.

O filme Amistad de Steven Spielberg narra à história de um grupo de negros (crianças, homens e mulheres), que foram sequestrados dos seus lares na África para servirem de escravos. Durante a viagem os tripulantes do navio se libertaram das correntes e mataram grande parte da tripulação do navio negreiro que os transportavam, deixaram a penas dois tripulantes para ajuda-los a retornarem a seus lares, pois desconheciam a rota marítima ( o caminho).
Os dois tripulantes que estavam no comando do navio passam por uma patrulha americana onde os negros rebelados são presos e levados a um tribunal nos Estados Unidos acusados de assassinato, vistos como mercadorias, várias pessoas querem se apossar deles, os dois tripulantes dizem serem donos deles, a jovem rainha da Espanha se diz proprietária, já que o navio tinha bandeira espanhola e também os oficiais que aprenderam o navio os querem. Esses homens passam a ter seu destino delegado em meio às desavenças políticas daquela sociedade dividida.
E assim se inicia o julgamento como uma ação criminal que passa a ser uma luta de posse das mercadorias (os escravos), defendidos por um jovem e apaixonado advogado que enfrenta grandes desafios nessa causa já que não fala o mesmo idioma que os réus, apadrinhado por um banqueiro abolicionista, os homens considerados escravos são liberados. Mas o caso é levado à Suprema Corte. Nesta instancia, os abolicionistas alcançam com grande esforço um forte aliado à sua causa, o ex-presidente dos Estados Unidos John Quincy Adams, um extraordinário jurista, que usa a declaração de independência dos Estados Unidos, para mostrar aos juízes que, devido a intensas intrigas políticas, causadas principalmente por ser um ano de eleição e o atual presidente deseja fervorosamente se reeleger, e por medo de uma futura guerra civil, fazer aqueles homens escravos não estaria de acordo com a ideológica sob a qual aquela pátria