Pedagoga e psicopedagoga
1. INTRODUÇÃO O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é um dos mais freqüentes distúrbios que ocorrem em crianças. A Hiperatividade, uma deficiência neurobiológica de origem genética é um descontrole motor acentuado, que faz com que a criança tenha movimentos bruscos e inadequados, mudanças de humor e instabilidade afetiva. Não existe uma única forma de TDAH e com o tempo pode sofrer alterações imprevisíveis. Afeta a criança na escola, em casa e na comunidade em geral, muitas vezes, prejudicando seu relacionamento com professores, colegas e familiares. Este transtorno segundo Rohde & Benczik (1999) apresenta três características básicas: a desatenção, a agitação e a impulsividade. A criança com TDAH tem dificuldade de concentrar-se e distrai-se com facilidade, esquece seus compromissos, perde ou esquece objetos, tem dificuldade em seguir instruções, em se organizar, fala excessivamente, interrompe, não consegue esperar sua vez. O Transtorno de Déficit de Atenção segundo Sam Goldstein (2006) é caracterizado por hiperatividade, impulsividade e/ou déficit de atenção, levando a repercussões acadêmicas e sociais. A hiperatividade é denominada de “desordem do déficit de atenção” e se baseia nos sintomas de desatenção (pessoa muito distraída) e hiperatividade (pessoa muito ativa, agitada além do comum). Para haver um diagnóstico desse transtorno, esses sintomas devem interferir significativamente na vida da criança, num comportamento crônico, com duração de no mínimo 6 meses e as características devem estar presentes em mais de um ambiente. Há muito tempo, crianças com TDAH estão presentes em nosso sistema educacional. O grande problema é como identificar estas crianças e proporcionar à elas um trabalho apropriado, sem oferecer aos professores um conhecimento específico ou um