Pearl Harbor - Resenha Crítica

O filme se inicia com a cena de um pequeno avião vermelho cortando os céus de Long Island ao pôr-do-sol e uma música de fundo dramática. Na cena seguinte, vemos dois meninos, Rafe e Danny, brincando de “pilotos de guerra” num aviãozinho improvisado – retratando o sonho pueril de se tornar heróis de guerra. Quando o pai de Rafe pousa seu pequeno avião (o mesmo que estava voando na cena de abertura), a curiosidade dos meninos os impele a subir e continuar sua brincadeira em um avião de verdade. No entanto, acidentalmente Rafe liga o avião e os meninos acabam fazendo um pequeno voo. Passado o susto, ambos descem do avião muito contentes com sua mais recente realização: sentiam-se mais do que nunca pilotos de verdade. No entanto, a alegria dura pouco: o pai de Danny aparece para buscá-lo e começa a brigar muito com o filho alertando-o a não passar tanto tempo na companhia da Rafe. Enquanto o pai arrasta Danny à força, Rafe cheio de raiva pega um pedaço de madeira e ameaça o pai de Danny dizendo: “Seu alemão imundo, eu te parto ao meio!”. Nesse momento, o pai de Danny se acalma e fala que lutou contra os alemães na Grande Guerra e que desejava que ninguém tivesse que ver as coisas que ele tinha visto. Atordoado, o pai de Danny vai embora e o menino, sentindo-se agora protegido, declara à Rafe “você é meu melhor amigo”.
Na cena seguinte, mudança de cenário: estamos agora em Long Island e o ano é 1941. Neste momento, vemos Danny (Josh Hartnett) e Rafe (Ben Affleck), já adultos, em treinamento militar para se tornarem pilotos de caça. Ambos estão crescidos, mas a amizade e a paixão compartilhada pela aviação permanecem intactas. Após realizar uma série de manobras que não estavam programadas para ser feitas durante o treino, ambos são chamados na sala do tenente-coronel James Doolittle (Alec Baldwin). Rafe é chamado primeiro e, após conseguir engendrar um discurso elogioso ao tenente-coronel, a tensão acaba diminuindo e Doolittle mostra a Rafe uma carta que dizia que