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Dona Janeucriudes: (Cantarola...)
Narrador 2 “Passado”: Alguns homens se embrenharam na caatinga eles estavam atrás de um alimento para pôr na mesa, a seca tinha castigado o sertão e era muito difícil encontrar algum alimento por aquelas bandas.
Zé: Vixe... Nossa senhora, o sol vai nos torra e nós não vai encontra nada.
(Bento se senta embaixo de uma árvore procurado proteção do sol seguido de Zé)
Bento: É seu Zé.... o negócio tá brabo mermo, não tá fácil pra ninguém. (Bento abaixa o chapéu de palha, pronto para tomar um cochilo).
(Chega Tonho e se senta perto dos dois sem falar nada).
Zé: Cadê Federico, Toinho?
Tonho: Seu Federico disse que no tava se sentindo bem.
Zé: Oxe, foi o sol!!!
Bento: Por acaso ele é munherzinha é?
(Todos riem)
Tonho: Que nada homem, ele já tava assim derde quando saiu de casa (chacoalha os ombros em sina de não estar nem aí) diz ele que é a barriga.
Bento: Vai saber...
(Todos saem de cena. Agora entra Federico todo desengonçadocom a mão na barriga)
Federico: Vixe, meu padin padim ciço... me ajude que não vou aguentar. (Se agacha perto do lago e faz o que tinha para fazer, quando termina, lava tudo ali mesmo. E sai de cena com a cabeça baixa e a mão na barriga).
(Dona Janecriudes aparece com um balde na cabeça se agacha e pega água do mesmo lago, e usa a água para irrigar sua pequena horta)
Narrador 2: Coitada de Janecriudes, ela não sabia mais aquela água, estava infectada. Mas ela não tinha outra opção já que a seca levou toda a água limpa e o prefeito não mandara um caminhão pipa para seu povoado.
(Janecrides molha sua horta toda feliz)
Maria: Oh, mãezinha eu posso sair com minhas amigas?