paz em Angola.
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Publicado porCarlos Lopes
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O Dr. Jonas Savimbi, Líder carismático Angolano e fundador da UNITA, nasceu e morreu no interior profundo de Angola.
Em vida, percorreu os corredores do poder internacional, divulgando e angariando apoios para a luta que os Angolanos travaram, primeiro contra o colonialismo português e depois contra o despotismo do MPLA no poder desde a independência de Angola.
Os simpatizantes, militantes e dirigentes da UNITA desencadearam em território nacional uma guerra civil, que terminou com a morte em combate do Dr. Savimbi em Lucusse na fatídica data de 22 de Fevereiro de 2002.
Os angolanos acreditaram que tinha chegado o momento da reconciliação, da reconstrução e da renovação política no país, aquilo que eu designo a política dos três ”R”.
Vou começar pela reconciliação. Não foi porque tivemos um GURN, a integração parcial dos ex-guerrilheiros da UNITA nas FAA e na Polícia Nacional, a entrada dos Deputados na Assembleia Nacional e a nomeação de alguns Embaixadores, que pode-se afirmar que a reconciliação foi conseguida. Os incidentes de violação dos Direitos Humanos e Constitucionalmente consagrados na Lei Fundamental Angolana, que acontecem diariamente em todas as Províncias de Angola, exemplificam o desrespeito flagrante das autoridades contra o cidadão indefeso. A intolerância política prevalece contra harmonia social que se pretende em Angola. Pode-se dizer, que a Reconciliação dos Angolanos está num marasmo confrangedor.
A Reconstrução Nacional, virou uma negociata em larga escala de betão, condomínios privados, especulação imobiliária e o arremesso da população para os subúrbios das cidades, de forma a permitir o lucro fácil de poucos contra uma maioria que reclama habitação condigna, saneamento básico a porta e dentro de casa, construção de Centros de saúde e Escolas para todos. As estradas e as pontes que se construíram, já estão a espera