pavilhoes
Resumo do texto Pavilhões de Exposição: 100 anos. PUENTE, Moisés
Durante todo o século XX, a história da arquitetura foi marcada pela grande número de pavilhões de exposição. Podemos definir esses pavilhões como uma parte de um edifício onde o foco está no que está sendo exposto, ou até mesmo no próprio edifício, os pavilhões são construções segundarias, algo paralelo ao edifício principal. A característica marcante dessa construção é seu pouco tempo de vida. Os pavilhões são construídos, expostos e em questão de meses ou até mesmo semanas, são destruídos. O que podemos chamar de “mistérios” dessas construções é a maneira como fica guardada sua originalidade por anos, a sua memória é preservada através de fotos, lembranças de visitantes e documentos, que mantem sempre “jovens” os pavilhões que marcaram a arquitetura do século XX. Por não terem lugar fixo essas exposições, podemos comparar os pavilhões com os nômades, que estão sempre se locomovendo sem lugar certo para ficar, dando inicio a uma arquitetura sem um solo fixo, se estabelecendo apenas por um curto período de tempo. O pavilhão de exposição reúne em um misto de inúmeras expressões, culturas, matérias e toda história daquilo que esta sendo exposto. É possível dar a volta ao mundo, viajar por diferentes tempos e lugares em um só espaço. Porém, a crise das exposições inicia ao longo do século XX, com o surgimento dos inúmeros meio de comunicação, é cada vez mais difícil visitarmos exposições, pois temos hoje, temos de fácil acesso, toda informação que é apresentado nas exposições, direto da nossa casa.