Pauta JMJ
Para o filósofo Aristóteles, a ética tem seu início a partir do estabelecimento da noção de felicidade, ou seja, dentro do âmbito do próprio ser humano. Neste sentido, pode ser considerada uma doutrina eudemonista, que quer dizer que a felicidade possui papel central na ética, pois busca o que é o bem agir em escala humana, o agir segundo a virtude. A felicidade é definida como certa atividade da alma que vai de acordo com uma perfeita virtude.
Com base nisso, em outras palavras, a felicidade está no centro da ética aristotélica. A felicidade para Aristóteles consiste na realização humana e no sucesso daquilo que o homem pretende obter para si ou fazer e assim ele o faz no seu mais alto grau em excelência humana, ou seja, para ele chegar onde deseja desenvolve suas virtudes, suas qualidades de caráter a qual possibilitarão atingir sua excelência e isto em si já supõe como uma "ética perfeita". É através de Platão que recebemos as informações sobre Sócrates e, ética para ele, era a obediência à lei que era o divisor entre a civilização e a barbárie. Segundo Sócrates, as idéias de ordem e coesão garantem a promoção da ordem política. A ética deve respeitar às leis, portanto, à coletividade. Sua abnegação pela causa da educação do homem e do bem coletivo levou-o a se curvar ante o desvario decisório dos homens de sua época. Acusado de corromper a juventude e de cultuar outros Deuses, foi condenado a beber cicuta pelo tribunal ateniense. Resignou-se à injustiça daqueles que o acusavam, em respeito à lei a que regia a sociedade ateniense. Já para Platão, a alma humana, assim como a cidade, tem três partes. São elas: a parte racional - que busca o conhecimento -, a parte irascível - na qual se produzem as emoções e que provocam o desejo de mandar -, e a parte apetitiva - que busca o prazer das sensações -. Uma pessoa somente pode realizar as melhores ações caso esteja sob a influência da parte racional da