Paulo

Sintoma: é aquilo que o paciente traz como motivo manifesto da solicitação psicodiagnóstico. (p.38)
Motivo manifesto da consulta: é a consciência de doença poderíamos estabelecer um paralelo entre esses dois conceitos. (p.38)
O que o paciente considera como sintoma preocupante, e assim coloca desde o inicio deveria ser considerado como consciência da doença: ele sabe que algo esta mal e o descreve como pode. (p.38)
Consciência da doença e fantasia inconsciente de doença: Para Freud a criança não tem consciência de doença; para Melanie Klein, Freud estava certo, já que a maioria das crianças respondem que estão bem e não sabem o que ocorre com elas; geralmente são os pais que relatam sintomas, mostram preocupação ou sofrimento.
As crianças assim como os outros só conseguem falar de seus conflitos quando já entram na etapa final do tratamento.
Melanie Klein falava justamente da fantasia inconsciente de doença, que pode ser encontrada em todo o sujeito que consulta, mesmo naqueles que chegam dizendo que “foi mandado”. (p.38)
Motivo latente da consulta e fantasia de doença e cura: Ainda segundo Melanie Klein na 1ª hora de jogo que a criança dramatiza, associa, desenha, modela e brinca mostrando sem saber qual é sua fantasia de doença e de cura. (p. 38)
Essa atividade desenvolvida com crianças pode ser complementada com o desenho livre e com as historias da C.A. T especialmente lamina 9.
Em adolescentes e adultos pode ser complementadas com entrevista projetivas com desenhos livres, histórias do T.R. O de Philipson especialmente as A1, Ag e branca, com questionário desiderativo. (p. 39)
Tanto o sujeito que consulta os pais e psicólogo tem as suas fantasias inconsciente de doença. (p.39)
Fantasia inconsciente de doença: é aquilo que o sujeito sente, sem dar-se conta disso, o que passa por baixo do nível consciente, tem relação com o sentimento de responsabilidade e compromisso com o sintoma descrito conscientemente e se refere do que esta mal a sua causa. (p. 39)