PAULO NOGUEIRA DIVIDA EXTERNA
BATISTA JR.
FLUXOS FINANCEIROS
INTERNACIONAIS PARA O
BRASIL DESDE O FINAL
DA DÉCADA DE 1960
FLUXOS FINANCEIROS
INTERNACIONAIS PARA O BRASIL
DESDE O FINAL DA DÉCADA DE
1. INTRODUÇÃO1960
2. ENDIVIDAMENTO NO MILAGRE
ECONÔMICO (1968/73)
3. ENDIVIDAMENTO NO GOVERNO
GEISEL (1974/78)
4. ENDIVIDAMENTO NO PERÍODO
1979/82
5. REESCALONAMENTO DA DÍVIDA EM
1983/84
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BRASIL: DÍVIDA EXTERNA
1965/1984
1965: MENOS DE US$ 4 BILHÕES
1984: US$100 BILHÕES
DEPENDÊNCIA CRESCENTE DO MERCADO
FINANCEIRO INTERNACIONAL
A PARTIR DE 1967/68 O CRESCIMENTO DA
DÍVIDA CORRESPONDE BASICAMENTE A
UMA
GRANDE
EXPANSÃO
DOS
EMPRÉSTIMOS CONCEDIDOS POR BANCOS
COMERCIAIS À TAXAS DE JUROS PÓSFIXADAS
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RELAÇÕES ECONÔMICAS
DO PAÍS COM O RESTO DO
MUNDO
BALANÇA COMERCIAL
+ BALANÇA DE SERVIÇOS
+ TRANSFERÊNCIAS
= CONTA CORRENTE (CC) OU
TRANSAÇÕES CORRENTES (TC) DO
BP
+ MOVIMENTO DE CAPITAIS
= RESULTADO DO BALANÇO DE
PAGAMENTOS (BP)
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TC = S EXTERNA
TEORIA ECONÔMICA
CONVENCIONAL:
PAÍS COM DÉFICIT EM TC ESTÁ
CONSUMINDO E/OU INVESTINDO
ACIMA DA SUA PRODUÇÃO
JUSTIFICATIVA PARA A DEFESA DO
INGRESSO DE CAPITAIS
ESTRANGEIROS
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1. INTRODUÇÃO
VARIAÇÃO
RES.
VARIAÇÃO
ID
VARIAÇÃO
SE E = 0
VARIAÇÃO
DB = TC + E – ID + VAR.
DB – VAR. RES. = TC + E –
DL = TC + E – ID
DL = TC – ID
SIMPLIFICANDO MAIS: SE ID= 0
VARIAÇÃO DL = TC
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TC E POUPANÇA EXTERNA
NÃO
DEVEMOS
IDENTIFICAR
MECANICAMENTE DÉFICITS EM TC COM A
ABSORÇÃO DE RECURSOS REAIS DO
EXTERIOR POR TRES RAZÕES:
1. EM UM MUNDO COM ALTA INFLAÇÃO E
JUROS FLUTUANTES O PAGAMENTO DO
PRINCIPAL É PARCIALMENTE TRANSFERIDO
DA CONTA CAPITAL PARA A CC DO BP
2. ALTOS DÉFICITS EM CC PODEM SER
DEVIDOS AO PAGAMENTO DE FATORES A
NÃO RESIDENTES (JUROS!)
3. DETERIORAÇÃO DAS RELAÇÕES DE
TROCA (CHOQUES DO PETRÓLEO)
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2. ENDIVIDAMENTO EXTERNO
ANTERIOR À PRIMEIRA CRISE DO
PETRÓLEO (1968-1973)
1.
NOVA
ARQUITETURA
DO
SISTEMA
FINANCEIRO
INTERNACIONAL: BANCOS PRIVADOS, JUROS FLUTUANTES
(PÓS-FIXADOS)
2. DÍVIDA