paul maccartney
O show de Paul McCartney, em Recife, foi um dos melhores espetáculos já apresentados na cidade, em todos os tempos, com um desempenho impecável de sua banda e uma sequência incrível de fogos de artifício. Paul é, dos quatro, aquele que mais representa os Beatles, e realizou uma apresentação realmente memorável em todos os sentidos, inclusive na comunicação com o imenso público que compareceu ao
Estádio do Santa Cruz. Ele se comunicou a maior parte do tempo em português, usando um teleponto, e manteve uma empatia perfeita com os espectadores.
Comenta-se que Paul falou mais português com o público que Chico Buarque, que se apresentava no
Teatro Guararapes, na mesma hora. Uma crítica bem-humorada à lendária timidez do maior compositor vivo do País. Ficou claro, entretanto, que as músicas dos Beatles ainda fazem muito sucesso, inclusive com os adolescentes.
A música e a dança são duas das mais antigas formas de comunicação, e acompanham os seres humanos desde sempre. Praticadas até por animais, elas são universais e perpassam etnias, povos e até espécies. A música, como a dança, é uma forma usual de atrair um parceiro para o sexo, que é a maneira padrão de se comunicar o ácido desoxiribonucleico (DNA) entre seres vivos, mas não a única.
Não é de estranhar que várias canções do Beatles tenham conotação sexual, mesmo que implícita.
Sexo, drogas e Rock ’n’ Roll sempre foram associados ao cenário musical. Porém, poucos notaram, na época, as iscas sexuais que os Beatles inseriram em suas canções (1).
O principal motivo é que, no passado, havia uma preocupação maior da imprensa e dos críticos com as referências às drogas, que poderiam estar presentes, por exemplo, em "Lucy in the Sky with
Diamonds", composta por John Lennon e Paul McCartney (2).
A primeira estrofe parecia remeter ao mundo psicodélico do ácido lisérgico (LSD), muito cultuado pelos hippies na década de 1960.
"Picture yourself in a boat on a river, with