Patterns of Rarity in the Birds of the Atlantic Forest of Brazil
JAQUELINE M. GOERCK
Department of Biology, University of Missouri–St. Louis, 8001 Natural Bridge Road, St. Louis, MO 63121–4499
U.S.A., email S955125@umslvma.umsl.edu
O presente artigo levanta a importância de compreender os padrões de raridade e vulnerabilidade, as principais causas de raridade, e implicações para conservação das aves da floresta Atlântica no Brasil. Esses padrões são baseados na história evolutiva, distribuição espacial e estrutura genética de um determinado grupo taxonômico. Outro fator que pode aumentar a raridade das espécies é a intervenção humana, que ocasionam algumas alterações no habitat. O padrão adotado por Rabinowitz et al. (1986) é a distribuição geográfica, a especificidade do habitat, e tamanho da população. Este mesmo padrão foi utilizado neste artigo para avaliar a raridade de espécies de aves, que particularmente está muito comprometida pelo desmatamento e alterações de habitat. A distribuição e habitat das aves da floresta Atlântica estão bem documentados, com esses dados pode-se analisar como a destruição do habitat tem aumentado à raridade das espécies, e estabelecer algumas estratégias de conservação. Nos resultados apresentado consta que a floresta Atlântica é composta por 688 espécies de aves, e a maioria das espécies 419 (63%) ocorrem exclusivamente em habitat intacto, apenas 17 (8,5%) de aves endêmicas foram encontradas em habitats perturbados. Porem mais de 68% de todas as aves da floresta Atlântica deve ser considerado raro, pois elas apresentaram baixo tamanho populacional, habitat restrito e estavam estreitamente distribuídas. Na discussão, o padrão de raridade e vulnerabilidade revela que as aves da floresta Atlântica é um grupo que está em perigo, pois (68%) são considerados raros e (25%) deste são extremamente vulnerável. Um dos resultados apontou que uma espécie não tem capacidade para colonizar e ocupar uma variedade de habitats,