Patrimônio histórico e artístico
Segundo Carlos Lemos “... esse tema ligado às construções antigas e seus pertences, representativa de gerações passadas e que, englobadamente, recebem o nome “Patrimônio Histórico”, ao qual, às vezes, também é aposta a palavra “Artística”.”. (1991, p.07)
A relação entre bens e antepassado é o que defini o conceito de Patrimônio. E ao longo da história da humanidade a sociedade sempre colecionou artefatos que se julgava “importante”, joias, dinheiros, obras de arte e objetos valiosos, herdados de seus antepassados ou adquiridos, sem um critério e interesse constante para a preservação da cultural popular. Esses artefatos de exceção eram guardados em “gabinetes de curiosidades”, antiquários, igrejas e palácios, ou seja, guardavam-se bens da classe predominante, as construções preservadas eram as mais belas e representativas, perdendo-se assim o registro da cultural cotidiana do povo. “Essa questão da memória social, tão dependente da preservação sistemática de segmentos do Patrimônio Cultural, tem sido tratada com seriedade somente agora nos tempos recentes, a partir dos primeiros movimentos europeus da segunda metade do século XIX. Antes, só manifestações isoladas de estudiosos e colecionadores que, aos poucos, foram envolvendo e interessando as comunidades e os seus próprios governos, levando-os a, oficialmente, promover a preservação dos chamados Patrimônios Históricos e Artísticos”(LEMOS, 1991).
O modelo da política de preservação federal do Brasil foi estruturado na política de Estado da Revolução Francesa, que ocorreu em meados de 1789, após a abolição da monarquia, os bens da coroa real, do clero e dos emigrados passaram a pertencer ao Estado Nacional, devido à população tentar destruir os bens da nobreza e