Patrimonio historico
Mundo Antigo (3.500 a. C a 476 d. C): A partir da invenção da escrita pelos Sumérios (Mesopotâmia) e consequentemente a configuração de grandes centros populacionais, instala-se as sociedades civilizadas, ou seja, grupos humanos altamente organizados e detentores do que chamamos de cultura. A idéia de preservação da memória e identidade através do patrimônio não existia enquanto ação política ou social proposto por um Estado, mas por questões referentes à manutenção das tradições, sejam estas religiosas, militares ou de outras naturezas. Não havia a idéia de um Estado gestor da memória e, tampouco, responsável por ações “didáticas” a partir da utilização de tais objetos. Para tanto, a atemporalidade se dava pelo culto à forças diversas e ao medo pelo desconhecido ou profanação.
A ANTIGUIDADE E AS CIVILIZAÇÕES
Se recuarmos ao passado distante, iremos perceber que, com exceção de Alexandre - o Grande, e os Romanos, podemos dizer que toda e qualquer cidade ou cidadela tomada durante conflitos e batalhas eram completamente destruídas, incendiadas, profanadas e pilhadas, uma vez que, como não havia noções de preservação e importância social, destruir para subjugar o outro era efetivamente o caminho, configurando assim soberania, domínio e poder sobre os vencidos.
GRANDES CIVILIZAÇÕES
Mesopotâmia: Sumérios, Assírios, Babilônios, Acádios, Persas; Povos avançados e guerreiros; Detentores de produção cultural impar; Apreciadores da arte e de figuras fantásticas atreladas ao ideal de poder;
Egito: Etnia Badariense e outras menores; Apego à idéia incondicional de vida após a morte; Grandes templos aos deuses e complexos funerários monumentais; Arte Funcional e atrelada as necessidades do faraó; Gigantismo e Monumentalidade – Idéia de continuidade e atemporalidade;
Grécia: Cidades Estados; Creta, Tróia, Macedônia, Éfeso, Esparta, Atenas; Atenienses eram