Patrimonio Historico
CIDADE
(Maria Elaine Kohlsdorf)
Wesley Dias
INTRODUÇÃO
A autora se interessou pelo assunto através de um estágio feito nas favelas de Vigário Geral e do Morro União no Rio de Janeiro.
A partir deste interesse, Maria Elaine começa a desenvolver esta abordagem sobre a apreensão da forma dos lugares.
Portanto, este trabalho é destinado a todos que atuam de alguma maneira sobre o espaço urbano, na teoria e na prática.Pois o espaço da cidade só poderá melhorar quando for considerado efetivamente integrante dos processos sociais, nos quais estão presentes os pesquisadores.
MORFOLOGIA URBANA
A MORFOLOGIA URBANA ESTUDA: aspectos exteriores do meio urbano e as suas relações recíprocas – definindo e explicando a paisagem urbana e sua estrutura. *O meio urbano pode ser objeto de múltiplas leituras (instrumentos/esquemas de análise). Os instrumentos farão ressaltar os fenômenos implicados na produção do espaço. *As inúmeras significações correspondem aos inúmeros fenômenos que os originaram.
PRODUÇÃO DO ESPAÇO
Ao produzir o espaço o arquiteto pode dar maior ênfase a um ou outro aspecto que considera de maior relevância, o qual se revelará mais evidente em análise posterior.
MUDANÇAS: Nos traçados atuais das cidades, as formas revelam um total sujeição do urbanismo à rentabilidade do solo e à especulação fundiária.
IDÉIA, MÉTODO E LINGUAGEM
Uma casa deve ser como uma cidade – ou não é verdadeiramente uma casa; uma cidade deve ser como uma grande casa – ou não é verdadeiramente uma cidade. (Aldo van Eyck)
Primeiramente é válido antes de tudo, resgatar algumas idéias sobre a cidade como fenômeno.
De acordo com Lewis Munford, a vida cívica é apresentada como o atributo fundamental da cidade, pois nela estão articuladas funções simbólicas – como as atividades de troca (urbs) e administração (civitas), que fazem da cidade a polis.
Conforme as idéias de Singer¹, a cidade é definida a