Patrimonialismo
Seria errôneo situar Gonçalves da Silva entre os aziendalistas, embora seus conceitos, como os de Herrmann Jr. No Brasil, ficassem algumas vezes entre as duas escolas. Sua vocação, todavia, no desenvolvimento de seu trabalho, é eminentemente patrimonialista, e sua convicção sempre foi a de que diversas escolas e correntes se interpenetram.
Embora o mestre tivesse nítidas preocupações objetivas com a informação contábil, aprofundou-se nos estudos de Zappa, Masi e outros luminares, difundindo a doutrina científica.
A influência desse valoroso autor criou ambiente para uma sólida formação cultural em Portugal, especialmente para a constituição da denominada Escola de Lisboa.
Fernandez Pirla – A partir dos fins da década de 50 do século XX, a Espanha se tornou um dos mais poderosos centros de pesquisa e produção literária contábil de toda a Europa. Um dos líderes que teve maior responsabilidade na formação desse edifício cultural foi o professor Dr. José Maria Fernandez Pirla. Ele aceita a definição científica patrimonialista masiana, a partir de 1957, em sua monumental obra Teoria enconómica de la contabilidad, trabalho este que definiria linhas marcantes na evolução contábil espanhola.
Pirla segue a linha italiana, mas com algum ecletismo, com moderações que fazem conduzir a Contabilidade com alta dignidade nos vários ângulos em que pode ser observada (administração, direito e economia, especialmente).
Teve a virtude de liderar intelectualmente muitos valores e de manter correlação respeitosa e proveitosa com os que, sendo seus coevos, mereciam toda a consideração.
Paul Garnier - Na França o patrimonialismo provém das primeiras manifestações científicas do início do Século XIX, com Coffy.
Os primeiros