Patricia
Com clareza e um vocábulo acessível a todos os tipos de leitores, no primeiro capítulo, a mitologia do preconceito linguístico, Bagno com intuito de desmistificar pensamentos que foi criado a partir de língua e gramática normativa, dividiu em oito mitos, os quais seriam:
Mito 1: “A Língua portuguesa falada no Brasil apresenta uma unidade surpreendente”, em torno de nós não há um único dialeto, porém este mito ainda atinge muitos brasileiros e até mesmo críticos da língua. O autor coloca que as instituições educacionais, além de impor a norma culta, deveriam permitir aos alunos o acesso a esta riqueza de variabilidades.
Mito 2: “Brasileiro não sabe português/ Só em Portugal se fala bem português”, por nós termos sidos colônia de Portugal, este mito nos assombra, porém, Bagno defende que cada país tem sua maneira particular de falar, diz ainda que a língua esta em constante mudança portanto não há como se igualar.
Mito 3: “Português é muito difícil”, o línguista afirma que este pensamento é decorrente a dificuldade que temos em absorver fixamente regras, as quais são muitas. Para ele bastaria fazer o uso real da língua falada, porém sempre buscando o aperfeiçoamento.
Mito 4: “As pessoas sem instrução falam tudo errado”, para o autor não existe certo ou errado, e sim pessoas que não tem acesso a norma culta oferecida pelas escolas, pois segundo Bagno, há pessoas sem teto, sem comida, e também os sem língua, ou seja, os pertencentes às classes desfavorecidas.
Mito 5: “O lugar onde melhor se fala português no Brasil é o Maranhão”, Maranhão é um