Patricia Pereira Trabalho De Biogeografia
Patrícia Christina Genázio Pereira¹
¹Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Graduanda em Ciências Ambientais.
OBJETIVO
Este trabalho tem como objetivo analisar a área de ocorrência potencial da espécie Stegastes fuscus no Brasil no ano de 2100 utilizando projeções positivista e negativista em relação à emissão de CO2 na atmosfera.
INTRODUÇÃO
Stegastes fuscus
A família Pomacentridae, com espécies popularmente conhecidas como peixes-donzela, são de ampla distribuição em ambientes recifais. O Stegastes fuscus é uma espécie de peixe com ocorrência no Brasil, Barbados, Belize, Estados Unidos, Honduras, Jamaica e Santa Lucia, mas muitos pesquisadores afirmam que a espécie presentes no mar do Caribe é diferente da que ocorre no Brasil (FishBase). Sua ocorrência no Brasil tem como limite norte o estado do Rio Grande do Norte e limite sul o estado de Santa Catarina (Auedy, 2012).
Os adultos dessa espécie costumam habitar águas rasas, corais ou fundos rochosos, podendo ser encontrados em até 15m de profundidade, enquanto que os juvenis permanecem em poças de marés e em recifes rochosos (FishBase, 2014), possuem limite de temperatura entre 26,27ºC a 27,17ºC, suportam um gradiente de salinidade entre 36,01 – 37,16 PPS e necessitam de pelo menos 4,54 ml/l de oxigênio (Encyclopedia of Life, 2014).
São peixes extremamente territorialistas, contudo não são muito agressivos, têm grande influência sobre a diversidade e biomassa da comunidade de algas, corais, mesoinvertebrados e organismos bentônicos.
Aumento de CO2 e mudanças no oceano
Apesar das pressões exercidas pelo homem, sobre-exploração e destruição de habitat, serem as principais causas de extinção em ambientes aquáticos, as mudanças climáticas globais também estão se adicionando a isso. O aumento de CO2 na atmosfera está intimamente ligado ao aquecimento e acidificação