Patologização da educação
PROF – ANA YARA Trabalho
Conseqüências do processo de Patologização da Educação
Quero partir do princípio que eu como aluno e estudante de Psicologia acho este, um dos temas mais desafiadores da atualidade, pois está sendo criada uma sociedade que “não pode sofrer” através da indústria farmacêutica mundial, porém, ao meu particular ponto de vista, nunca na história agrediu-se tanto a saúde física e psíquica do ser humano como se faz nos dias de hoje, pois desde crianças estamos viciando nossos filhos em remédios que evitam, por que não dizer, abole o sofrimento.
A porta de entrada tem sido o sistema educacional.
Ao que tenho estudado, devido a uma maciça mídia em prol dos medicamentos contra Déficit de atenção e hiperatividade, educadores tem aceitado de forma extremamente passional a idéia de que estes possuem a solução para os “problemas” das “crianças problemas” de nossa escola.
Instituições que cada vez mais tem se isentado da responsabilidade de admitir ou ainda procurar entender sua parte na formação e adequação deste indivíduo que, perdido ao seu meio devido a influencias sócio-culturais de sua formação, não atingem a meta esperada, e são rotulados e direcionados a psiquiatras e profissionais da área medica que alheios a indústria farmacêutica, não titubeiam em medicar, em sua maioria, crianças sãs.
De todos os trabalhos que fiz desde o início do meu estudo em Psicologia este foi o que mais me chamou atenção e segue abaixo minha interpretação.
Para compreendermos a dimensão educativa da atuação do psicólogo dentro deste contexto, é necessária uma análise da realidade educacional brasileira.
A maneira como a escola executa suas obrigações sociais produz reflexos e circunstâncias para a área da Psicologia nos mais diversos setores: nas escolas; em serviços públicos de educação, saúde e assistência social etc.
Este processo de